quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Investindo em mim.

Quando engravidei da minha primeira filha, em 2009, eu estava num peso bom e engordei apenas 10kg durante a gestação, então quando ela nasceu foi muito fácil recuperar o meu corpo.
Aos 4 meses de vida da Giovana eu estava mais magra do que quando havia engravidado.


Mas quando engravidei da Gabriela, eu estava 6kg acima do meu peso e engordei 14kg na gestação. Não precisa ser muito bom de matemática para perceber que fiquei 20kg acima do meu peso.

Quando eu fazia essas contas, sentia um frio na espinha de medo, pois achava que seria muito difícil voltar ao meu antigo corpo. A diferença é que eu havia feito atividade física durante toda a gestação, o que apesar do alto ganho de peso, havia me mantido ativa.



Então, antes mesmo da Gabriela completar 2 meses eu voltei pro pilates (eu havia começado a fazer durante a gestação) e depois comecei com treinamento funcional.

Aos poucos fui vendo a balança descer e isso foi me motivando.Dei a sorte de ser atendida por um ótimo profissional, que tanto era bom na parte técnica como motivacional (obrigada Raone Botelho!). Muitas vezes eu chegava exausta para treinar, tinha dormido poucas horas de sono (em algumas vezes passado boa parte do dia e da noite chorando...rsrsr), mas ele não me deixava desanimar. Sempre me colocava pra cima.


Eu não faltava. Se estivesse exausta, ia exausta mesmo. Sabia que era importante criar um hábito, uma rotina, para que meu corpo pudesse atingir a fase onde se eu ficasse sem treinar, ele sentiria falta.

Eu treinava 5 dias na semana, mas em certo momento a balança estagnou. E então eu percebi que dali pra frente eu teria que realmente focar na dieta junto com a atividade física. Seguindo orientações profissionais, me reeduquei e segui em frente.O resultado não demorou a voltar a aparecer.

Lembro da primeira avaliação que fiz. Estava com 28% de percentual de gordura. Era alto ainda. Vi que o caminho que tinha pela frente era ainda longo. Mas ao invés de eu desanimar, peguei mais forças e fui em frente ainda mais determinada. E assim fui melhorando. Dia após dia. Cada vez mais.



Minha ultima avaliação foi feita na semana passada, e eu não acreditei. Havia chegado ao meu objetivo, estava com 15% de percentual de gordura.

Tirando minha época de atleta, não me lembro quando estive assim. Na verdade, acho que nunca estive. Não tenho como negar que senti um orgulho incrível pelo que consegui. Se me dissessem isso quando a Gabriela nasceu eu diria que a pessoa estava delirando. Reconquistar meu antigo corpo já era muito. Ficar ainda melhor, nem cogitava.

Mas eu consegui. E não teve nenhum milagre, nenhum remédio ou tratamento estético. Foi a dupla dieta + treino. Tudo bem feito, com supervisão.

Então se deu para mim, é porque também da para você, dá para todo mundo. A gente só precisa querer. Muito. Mesmo. E estar disposta as mudanças (que sim, muitas vezes exigem sacrifício. Mas não se sentir bem consigo mesma talvez seja o maior dos sacrifícios...).

O que posso dizer, é que vale, vale muito a pena !!



terça-feira, 11 de agosto de 2015

Somos multi. E gostamos disso.


Ser mulher não é tarefa fácil. A gente é mãe, é profissional, é dona de casa, é amiga, é esposa.
Temos que ser mansas, sábias, doces.Mas também duras, fortes, corajosas. Nosso dia nunca acaba. Nossa cabeça nunca para.
Quando deitamos nossos olhos fecham, mas não se engane, não estamos dormindo. Estamos fazendo a lista de supermercado, marcando pediatra das crianças, comprando o remédio do marido, preparando o almoço de sábado.
Em certos momentos desconfio até que não somos humanas. Somos mesmo super heróis.




Vamos dormir exaustas. Na verdade muitas vezes não dormimos, desmaiamos. Desfalecemos. E incrivelmente acordamos no dia seguinte prontas para tudo de novo.

Levantamos. Preparamos o café da casa. Tomamos café.Arrumamos as crianças. Fazemos trabalho de casa. Direcionamos a empregada. Levamos filho para natação. Vamos pro trabalho. Passamos no mercado. Fazemos ginástica. Pegamos as crianças na escola. Damos banho. Jantar. Colocamos para dormir. Jantamos com o marido. Terminamos o trabalho que levamos para casa...


A essa altura, se você é homem, já esta cansado só de ler...E fazemos tudo isso, lindas, num salto 10, maquiadas, carregando o sorriso no rosto, fazendo parecer que a vida é leve e tranquila.

Não podemos ser humanas. Tem algo em nós, que é divino, e nos capacita diariamente a tudo isso.

Porque reclamamos, da rotina, do cansaço, das crianças, do marido...mas a verdade é que amamos ser que somos. Sabe por quê? Porque essa capacidade de fazermos várias coisas, de darmos conta de todo esse malabarismo, nos faz sentir especiais, e isso nos traz um orgulho oculto, das nossas forças, do que somos capazes.

Viva nós!




terça-feira, 4 de agosto de 2015

Mudança de fases

Ser mãe é uma emoção a cada dia.

Um dia o filho tá manso. No outro pura birra. Num dia come tudo. No outro não quer nada.
Um dia eles são tão pequenos, recém nascidos. Parecem quase de brinquedo. A gente não sabe como segurar, tem medo de dar banho, parece até que vão quebrar. De repente já engatinham, já nos dão deliciosos e inesquecíveis sorrisos, sentam e quando vemos, já estão até andando. E então começamos a perceber que nosso bebê, já não é assim, mas tão bebê. Ele esta crescendo e num ritmo estranhamente acelerado.

Gabriela, minha filha mais nova, esta com 1 ano e 2 meses. Para mim é ainda minha bebê.

Ela entrou na escolinha com 8 meses e desde o começo se adaptou super bem. Hoje quando fui buscá-la, uma das suas Professoras (que são chamadas de Berçaristas) me disse que ela havia sido avaliado pela Psicóloga da escola e que começaria a adaptação para o Maternal I.



Durante alguns segundos tive a sensação que o ar não me passava. Paralisei. A Berçarista reparou (prefiro não imaginar a cara que eu tenha feito) e falou para mim: "Mamãe, ela foi aprovada". Eu educadamente dei um sorriso e segui para ir embora.

Naquele momento eu pensava, "mas ela é tão pequena, ainda tão bebê". E enquanto, ainda meio tonta pensava isso, encontrei a professora da minha filha mais velha que veio me perguntar "se a Gabriela não iria para o Maternal I, pois ela já estava muito esperta". Tentei parecer natural, mas devo ter feito a mesma cara (esquisita) que fiz para a Berçarista, pois ela imediatamente completou "é o primeiro vestibular da vida dela".

Núuuu (esse só os Mineiros vão entender). Aquilo foi intenso, mas me fez pensar.

É verdade. É a primeira meta da vida da Gabriela e que bacana!, foi alcançada.

E então, em meio ao meu coração de mãe, apertado em pensar que minha bebê estava crescendo, olhei para ela e fiquei orgulhosa.

Minha Pequena havia sido aprovada!